Foto da net
Esta mensagem foi escrita em 2012 e entendo o que vai descrito abaixo como parte deste momento planetário. Que sejamos então, conscientes de nosso papel no mundo.
Muito se comenta a respeito deste momento planetário, principalmente
neste momento, em que grandes transformações se avizinham. São tantas falas
diferentes, ora assustadoras na expectativa de cataclismos, ora nas grandes
transformações de consciência que se espera do ser humano. Todos, de forma ou
outra, sabemos da necessidade de mudança no padrão vibratório da consciência.
Isto começa pela modificação dos pensamentos, dos comportamentos e
principalmente pela ativação de motivação constante. Podemos assim dizer que a
humanidade adentra um novo ciclo, forçosamente, porque o caos demonstrado ao
nosso redor impulsiona para uma grande transformação. Não podemos mais suportar
tanta discórdia, sofrimento, intempéries causadas pela violência desmedida do
ser humano, típica dos momentos de transição como este.
Assistimos todos os dias pela TV situações caóticas em muitos países,
tanto a nível coletivo como individual - o mercado financeiro balança, as
guerras se perpetuam, o consumismo é desmedido e geram cada vez mais
dependentes, os grandes poderes subestimam a ação e a consciência da população
e oprimem os menos favorecidos. Será por isso que esperamos a finalização de
tudo? Estamos cansados dos absurdos?
Será que para recomeçar uma nova vida é preciso alardear
um fim de mundo? Será que o ser humano já não estaria apto a transformar
violência em paz e doçura, corrupção em retidão, mentiras em veracidade,
miséria em prosperidade e ganância em generosidade? Eu quero crer que podemos
mudar tudo pelo simples fato de que somos seres pensantes, temos uma
consciência que abarca a imensidão do cosmos e somos capazes de alterar nosso
padrão vibratório agora, através de sentimentos, lógica e atitudes próximas da
sabedoria. Já somos 7 bilhões de pessoas, e podemos alterar a rota dos
acontecimentos, somos fazedores de infinitas possibilidades, criamos e
recriamos as dádivas da vida, basta apenas crer que podemos.
Há de se pensar qual o significado da palavra transição se não o simples
fato de olhar para nós mesmos e descobrir quem somos, que consciência vibramos
e o que estamos fazendo aqui neste exato momento. É preciso lembrar que podemos
despertar certo coeficiente moral e espiritual porque sem eles nada se
manifestará de forma equilibrada. A moral diz respeito aos valores que dirigem
a ação humana implantada na coletividade, resultado da união das consciências
individuais que tornam possível a manifestação de uma vida moldada no protótipo
da sabedoria. Junto a isso é necessário viver a espiritualidade como um estado
de consciência para infiltrar luz nos pensamentos que levam à valorização da
vida. Se cada um manifestar esta nobreza será digno de herdar a Terra mãe, como
um novo campo florido na qual o solo fértil estará pronto para receber novas
sementes, de respeito e equilíbrio, para formatar uma sociedade mais justa,
digna e fraterna.
Como podemos abrandar o impacto dessas ocorrências em
nossa vida para formatar uma nova terra?
Cultivando o silencio interior para repensar sobre a singeleza das
palavras, dos gestos e de tudo o que fazemos e usamos impulsivamente. Sermos
mais comedidos com nossas atitudes, nossos comportamentos e com aquilo que
pensamos sejam nossas necessidades. Falamos, comemos, bebemos, compramos e
usamos coisas demais, quase sempre nossos armários estão superlotados e não
sabemos o que fazer com tanta sobra. Entupimos a mãe terra de lixo.
Será que já não é hora de rever o que é imperativo e
aprender a utilizar menos para viver? A falta não seria o experimento perfeito
para aprender sobrevivência? É preciso ouvir mais nossa intuição, baixar o
volume da voz e dos sons que quase sempre poluem nossos ouvidos, deixar de vez
em quando tanta tecnologia – celular, computador, TV... Apagar as luzes e no
escuro enxergar a imensidão de estrelas a noite e assim sentir o que é um “apagão”,
vivenciar mais a natureza, evitar o desperdício, aprender a lei dos 3 “erres” –
reciclar, recuperar e reutilizar, evitar tanto consumismo. O que é realmente
essencial em nossa vida?
Será que precisamos seguir os padrões atuais das coisas
que dizem, são importantes, quando na verdade são habilidosos engenhos para
manter a
preleção de uma
minoria? Afinal porque queremos tanto ser alienados? Desenvolver vícios,
transtornos, síndromes e medos qualificados como doenças do psiquismo moderno? Porque
não podemos criar nosso próprio jeito de ser, vestir, usar nossa criatividade e
inteligência? Será que é tão difícil economizar, evitar dívidas que nos tornem
desesperados a correr atrás de dinheiro? Será que é tão necessária a exibição
do status, daquilo que pensamos possuir - carro, dinheiro, joias,
felicidade e até a exposição da família? Para que serve chamar tanta atenção
sobre a nossa vida? O que ganhamos ou aproveitamos com isso? Evocamos
certamente, a inveja, a violência, a maledicência.
Que espécie de vida queremos viver a partir de agora?
É tempo de cautela, de evitar aliciar a atenção das mentes conturbadas e
fanatizadas, de abandonar de uma vez por todas qualquer vício seja ele álcool,
cigarros, drogas, medicamentos ou comportamentais; eles depõem contra o nosso
equilíbrio e a nossa saúde psíquica e emocional. Evitemos repetir as notícias
ruins que gerem medo, revolta, intranquilidade, angústia, incertezas...
Então é tempo de agradecer a divindade que permeia o universo e
principalmente nosso coração, de reverenciar o planeta que nos acolhe, que nos
dá alimentos diversos, que nos ensina o usufruto da abundância e da partilha. Para
viver esse tal novo tempo, precisamos estar lúcidos, conscientes de nosso papel
diante do universo e da vida.
Nestes moldes, este é o fim do mundo da inconsciência, da
ignorância, do abuso e de todas as formas que não respeitarem os princípios
básicos da vida. Este é o momento na qual os atos desbravadores dos mistérios
inerentes à espécie humana, permeados de criatividade, impulsionarão o ser,
rumo à infinitude do universo.
Marizilda Lopes
Extrema – MG
Nenhum comentário:
Postar um comentário
COMPARTILHE SEU COMENTÁRIO