quinta-feira, 27 de fevereiro de 2014

CONSCIÊNCIA

Foto da net

Esta mensagem foi escrita em 2012 e entendo o que vai descrito abaixo como parte deste momento planetário. Que sejamos então, conscientes de nosso papel no mundo.

Muito se comenta a respeito deste momento planetário, principalmente neste momento, em que grandes transformações se avizinham. São tantas falas diferentes, ora assustadoras na expectativa de cataclismos, ora nas grandes transformações de consciência que se espera do ser humano. Todos, de forma ou outra, sabemos da necessidade de mudança no padrão vibratório da consciência. Isto começa pela modificação dos pensamentos, dos comportamentos e principalmente pela ativação de motivação constante. Podemos assim dizer que a humanidade adentra um novo ciclo, forçosamente, porque o caos demonstrado ao nosso redor impulsiona para uma grande transformação. Não podemos mais suportar tanta discórdia, sofrimento, intempéries causadas pela violência desmedida do ser humano, típica dos momentos de transição como este.
Assistimos todos os dias pela TV situações caóticas em muitos países, tanto a nível coletivo como individual - o mercado financeiro balança, as guerras se perpetuam, o consumismo é desmedido e geram cada vez mais dependentes, os grandes poderes subestimam a ação e a consciência da população e oprimem os menos favorecidos. Será por isso que esperamos a finalização de tudo? Estamos cansados dos absurdos?
            Será que para recomeçar uma nova vida é preciso alardear um fim de mundo? Será que o ser humano já não estaria apto a transformar violência em paz e doçura, corrupção em retidão, mentiras em veracidade, miséria em prosperidade e ganância em generosidade? Eu quero crer que podemos mudar tudo pelo simples fato de que somos seres pensantes, temos uma consciência que abarca a imensidão do cosmos e somos capazes de alterar nosso padrão vibratório agora, através de sentimentos, lógica e atitudes próximas da sabedoria. Já somos 7 bilhões de pessoas, e podemos alterar a rota dos acontecimentos, somos fazedores de infinitas possibilidades, criamos e recriamos as dádivas da vida, basta apenas crer que podemos.
Há de se pensar qual o significado da palavra transição se não o simples fato de olhar para nós mesmos e descobrir quem somos, que consciência vibramos e o que estamos fazendo aqui neste exato momento. É preciso lembrar que podemos despertar certo coeficiente moral e espiritual porque sem eles nada se manifestará de forma equilibrada. A moral diz respeito aos valores que dirigem a ação humana implantada na coletividade, resultado da união das consciências individuais que tornam possível a manifestação de uma vida moldada no protótipo da sabedoria. Junto a isso é necessário viver a espiritualidade como um estado de consciência para infiltrar luz nos pensamentos que levam à valorização da vida. Se cada um manifestar esta nobreza será digno de herdar a Terra mãe, como um novo campo florido na qual o solo fértil estará pronto para receber novas sementes, de respeito e equilíbrio, para formatar uma sociedade mais justa, digna e fraterna.
            Como podemos abrandar o impacto dessas ocorrências em nossa vida para formatar uma nova terra?
Cultivando o silencio interior para repensar sobre a singeleza das palavras, dos gestos e de tudo o que fazemos e usamos impulsivamente. Sermos mais comedidos com nossas atitudes, nossos comportamentos e com aquilo que pensamos sejam nossas necessidades. Falamos, comemos, bebemos, compramos e usamos coisas demais, quase sempre nossos armários estão superlotados e não sabemos o que fazer com tanta sobra. Entupimos a mãe terra de lixo.
            Será que já não é hora de rever o que é imperativo e aprender a utilizar menos para viver? A falta não seria o experimento perfeito para aprender sobrevivência? É preciso ouvir mais nossa intuição, baixar o volume da voz e dos sons que quase sempre poluem nossos ouvidos, deixar de vez em quando tanta tecnologia – celular, computador, TV... Apagar as luzes e no escuro enxergar a imensidão de estrelas a noite e assim sentir o que é um “apagão”, vivenciar mais a natureza, evitar o desperdício, aprender a lei dos 3 “erres” – reciclar, recuperar e reutilizar, evitar tanto consumismo. O que é realmente essencial em nossa vida?
            Será que precisamos seguir os padrões atuais das coisas que dizem, são importantes, quando na verdade são habilidosos engenhos para manter a preleção de uma minoria? Afinal porque queremos tanto ser alienados? Desenvolver vícios, transtornos, síndromes e medos qualificados como doenças do psiquismo moderno? Porque não podemos criar nosso próprio jeito de ser, vestir, usar nossa criatividade e inteligência? Será que é tão difícil economizar, evitar dívidas que nos tornem desesperados a correr atrás de dinheiro? Será que é tão necessária a exibição do status, daquilo que pensamos possuir - carro, dinheiro, joias, felicidade e até a exposição da família? Para que serve chamar tanta atenção sobre a nossa vida? O que ganhamos ou aproveitamos com isso? Evocamos certamente, a inveja, a violência, a maledicência.
Que espécie de vida queremos viver a partir de agora?
É tempo de cautela, de evitar aliciar a atenção das mentes conturbadas e fanatizadas, de abandonar de uma vez por todas qualquer vício seja ele álcool, cigarros, drogas, medicamentos ou comportamentais; eles depõem contra o nosso equilíbrio e a nossa saúde psíquica e emocional. Evitemos repetir as notícias ruins que gerem medo, revolta, intranquilidade, angústia, incertezas...
Então é tempo de agradecer a divindade que permeia o universo e principalmente nosso coração, de reverenciar o planeta que nos acolhe, que nos dá alimentos diversos, que nos ensina o usufruto da abundância e da partilha. Para viver esse tal novo tempo, precisamos estar lúcidos, conscientes de nosso papel diante do universo e da vida.
Nestes moldes, este é o fim do mundo da inconsciência, da ignorância, do abuso e de todas as formas que não respeitarem os princípios básicos da vida. Este é o momento na qual os atos desbravadores dos mistérios inerentes à espécie humana, permeados de criatividade, impulsionarão o ser, rumo à infinitude do universo.

Marizilda Lopes
Extrema – MG


Nenhum comentário:

Postar um comentário

COMPARTILHE SEU COMENTÁRIO