domingo, 21 de setembro de 2014

Dia Internacional da Paz - 21 de Setembro

Imagem da Net



Que a paz habite nossos corações como a gota de orvalho que brilha sobre o gramado.
Que a paz seja agora e sempre o bálsamo da certeza que movimenta a vida como a onda de luz das estrelas.
Que a paz se faça na terra como a alegria do sorriso da criança que brinca ao amanhecer do dia
Que a paz seja simplesmente o abraço da mãe ao filho envolto em plena ternura.
Que a paz deixe de ser anseio para ser o sentimento que pulsa no âmago de todos os seres.

Assim seja eternamente,

Marizilda Lopes

quinta-feira, 24 de julho de 2014

OS CHACRAS E A EVOLUÇÃO DE CONSCIÊNCIA ATRAVÉS DA MANDALA PESSOAL

Acervo pessoal - pintura de Marizilda Lopes



Para saber mais sobre a vivencia dos chacras e a consciência
Fragmentos extraídos do livro – Chacras e a evolução de consciência de Marizilda Lopes (em edição)

Chacra é a denominação sânscrita dada aos centros de força existentes no corpo astral do homem; também são chamados de rodas de energia. Quando despertam, eles tomam a aparência de uma flor (lótus) aberta, irradiante, colorida pela frequência da energia dessas pétalas.

Os chacras não são simples centros energéticos, mas também são centros de consciência. A esse respeito, esclarece Anagarika Govinda: "Enquanto que, de acordo com as concepções ocidentais, o cérebro é a sede exclusiva da consciência, a experiência iogue mostra que nossa consciência cerebral é apenas "uma" entre muitas formas possíveis de consciência, e que esta, de acordo com suas funções e natureza, pode ser localizada ou centralizada em vários órgãos do corpo. Estes "órgãos" que coletam, transformam e distribuem as forças que fluem através deles são chamados de chacras ou centros de força. Deles irradiam correntes secundárias de força psíquica, comparáveis aos raios de uma roda, às varetas de um guarda-chuva, ou às pétalas de um lótus".

Depois de destacar que os chacras são pontos nos quais as forças psíquicas
do corpo se interpenetram, situando-se a sede da alma nos pontos em que o mundo exterior e interior se encontram, conclui: "Por isso, podemos dizer que cada centro psíquico nos quais nos tornamos cônscios desta penetração espiritual torna-se a sede da alma, e que pela ativação ou despertar das atividades dos vários centros nós espiritualizamos e transformamos nosso corpo".

JUNG considera-os também centros de consciência: "uma espécie de graduação de consciência que vai desde a região do períneo até o topo da cabeça" (Fundamentos de Psicologia Analítica, Vozes, 1972, p. 26). Miguel  Serrano registrou uma conversa tida com JUNG sobre os chacras: "Os chacras, diz JUNG, são centros da consciência e Kundalini, a Serpente Ígnea, que dorme na base da coluna vertebral, é uma corrente emocional que une de baixo para cima e também de cima para baixo" (O Circulo Hermético - Hermann Hesse a C. G.JUNG, Ed. Brasiliense, 1970, p. 71). 
E reafirmou na conversação: "Os chacras são centros de consciência. Os inferiores são centros de consciência animal.

LOCALIZAÇÃO DOS CHACRAS - Os centros se acham situados nos vários corpos sutis. Temos, assim, centros etéricos, astrais, etc. Leadbeater faz sempre referência aos etéricos, mencionando, no entanto, os astrais. Satyananda estuda-os no corpo astral. Estas diferenças devem ser levadas em conta, porque uns são construídos com matéria etérica e outros com matéria astral.

Os chacras etéricos estão situados na superfície do duplo etérico (a cerca  de
seis milímetros da superfície do corpo físico). Os centros astrais estão geralmente situados no interior do corpo astral (Leadbeater).

JUNG, interpreta estes vários centros assinalando o grau de consciência de cada um deles:
  • Centro fundamental - mundo dos instintos - consciente.
  • Centro sacro - entrada no inconsciente - novo nascimento - batismo.
  • Centro umbilical – emoções – paixões - o inferno.
  • Centro cardíaco - começo do self – sentimento - pensamento e valores. Individuação.
  • Centro laríngeo - reconhecimento da independência da psique - pensamento abstrato – conceitos - produtos da imaginação.
  • Centro frontal - união do self no todo, não no ego.
  • Centro coronário - nirvana.
Este encontro permite experimentar, conhecer e penetrar nos chacras, para vivenciar a consciência que a eles está vinculada. Através de técnicas específicas em Arteterapia, movimento corporal, construção da mandala pessoal em cada chacra, o participante poderá encontrar na profundidade do seu interior, o caminho da luz que pulsa dentro de si mesmo.

É possível assim, viver os signos da luz ou seja, os caminhos que norteiam nossas vidas encontrados nos elementos terra, água, fogo e ar relacionados a determinados chacras. Sendo assim, esta vivência é marcante imprimindo em cada participante a noção de uma consciência que expande e evolui.

Para saber mais sobre o encontro dos chacras em 16 e 17/08/2014 em Porto Alegre:

sábado, 10 de maio de 2014

HOMENAGEM À TODAS AS MÃES

Colagem feita a partir de recortes de revistas por Marizilda Lopes 

Missionária do amor

... Num dado momento antes de tudo, a Deusa ergueu-se da escuridão e nasceu dela própria... E qual uma flor desabrochou e espargiu seus perfumes, como gotas de orvalho que inundaram o infinito. E assim com seu complemento divino, o grande ser, a vida aconteceu...”.

E assim se fez a vida, repleta de encantamento, ungida pela força do amor.

Nascemos em tempos distantes
Na florescência do amor da grande Deusa.
E como tal, ela espargiu seus perfumes inebriantes,
Para semear a Terra Mãe.

Naquele instante, a doce lágrima do amor
Escorreu de seus olhos,
E, como cálida gota de orvalho,
no solo fértil penetrou
e na Terra Mater, a semente germinou.

Somos todos, filhos da Grande Mãe, a deusa do amor...
Em cada um de nós existe, no mais profundo interior,
A recordação da Deusa Mãe.
Mãe, mulher que gera e cria,
Mãe, natureza que a tudo abarca,
Mãe, símbolo de toda e poderosa força da concepção universal...
Apenas, tudo simplesmente é...
A representação arquetípica da admirável energia que tudo concebeu,
oculta em estado inconsciente,
até que ativada pelas experiências da vida,
acorda e se revela no ventre da mulher.

Mulher, tu és a mãe primeira,
Cuja bondade e sabedoria
Traduz a honrada missão do amor.
Cabe a tu generosa anfitriã
Abrir as portas da revelação
Para o tempo da espiritualidade madura
Em que o mundo possa renascer.

A tua força feminina, a fertilidade,
É natural tal qual, a Deusa que nasce e morre,
Renasce e torna a morrer.
E nos ciclos de renascimento, tu te tornas,
A missionária do Amor.

Marizilda Lopes

quinta-feira, 27 de fevereiro de 2014

CONSCIÊNCIA

Foto da net

Esta mensagem foi escrita em 2012 e entendo o que vai descrito abaixo como parte deste momento planetário. Que sejamos então, conscientes de nosso papel no mundo.

Muito se comenta a respeito deste momento planetário, principalmente neste momento, em que grandes transformações se avizinham. São tantas falas diferentes, ora assustadoras na expectativa de cataclismos, ora nas grandes transformações de consciência que se espera do ser humano. Todos, de forma ou outra, sabemos da necessidade de mudança no padrão vibratório da consciência. Isto começa pela modificação dos pensamentos, dos comportamentos e principalmente pela ativação de motivação constante. Podemos assim dizer que a humanidade adentra um novo ciclo, forçosamente, porque o caos demonstrado ao nosso redor impulsiona para uma grande transformação. Não podemos mais suportar tanta discórdia, sofrimento, intempéries causadas pela violência desmedida do ser humano, típica dos momentos de transição como este.
Assistimos todos os dias pela TV situações caóticas em muitos países, tanto a nível coletivo como individual - o mercado financeiro balança, as guerras se perpetuam, o consumismo é desmedido e geram cada vez mais dependentes, os grandes poderes subestimam a ação e a consciência da população e oprimem os menos favorecidos. Será por isso que esperamos a finalização de tudo? Estamos cansados dos absurdos?
            Será que para recomeçar uma nova vida é preciso alardear um fim de mundo? Será que o ser humano já não estaria apto a transformar violência em paz e doçura, corrupção em retidão, mentiras em veracidade, miséria em prosperidade e ganância em generosidade? Eu quero crer que podemos mudar tudo pelo simples fato de que somos seres pensantes, temos uma consciência que abarca a imensidão do cosmos e somos capazes de alterar nosso padrão vibratório agora, através de sentimentos, lógica e atitudes próximas da sabedoria. Já somos 7 bilhões de pessoas, e podemos alterar a rota dos acontecimentos, somos fazedores de infinitas possibilidades, criamos e recriamos as dádivas da vida, basta apenas crer que podemos.
Há de se pensar qual o significado da palavra transição se não o simples fato de olhar para nós mesmos e descobrir quem somos, que consciência vibramos e o que estamos fazendo aqui neste exato momento. É preciso lembrar que podemos despertar certo coeficiente moral e espiritual porque sem eles nada se manifestará de forma equilibrada. A moral diz respeito aos valores que dirigem a ação humana implantada na coletividade, resultado da união das consciências individuais que tornam possível a manifestação de uma vida moldada no protótipo da sabedoria. Junto a isso é necessário viver a espiritualidade como um estado de consciência para infiltrar luz nos pensamentos que levam à valorização da vida. Se cada um manifestar esta nobreza será digno de herdar a Terra mãe, como um novo campo florido na qual o solo fértil estará pronto para receber novas sementes, de respeito e equilíbrio, para formatar uma sociedade mais justa, digna e fraterna.
            Como podemos abrandar o impacto dessas ocorrências em nossa vida para formatar uma nova terra?
Cultivando o silencio interior para repensar sobre a singeleza das palavras, dos gestos e de tudo o que fazemos e usamos impulsivamente. Sermos mais comedidos com nossas atitudes, nossos comportamentos e com aquilo que pensamos sejam nossas necessidades. Falamos, comemos, bebemos, compramos e usamos coisas demais, quase sempre nossos armários estão superlotados e não sabemos o que fazer com tanta sobra. Entupimos a mãe terra de lixo.
            Será que já não é hora de rever o que é imperativo e aprender a utilizar menos para viver? A falta não seria o experimento perfeito para aprender sobrevivência? É preciso ouvir mais nossa intuição, baixar o volume da voz e dos sons que quase sempre poluem nossos ouvidos, deixar de vez em quando tanta tecnologia – celular, computador, TV... Apagar as luzes e no escuro enxergar a imensidão de estrelas a noite e assim sentir o que é um “apagão”, vivenciar mais a natureza, evitar o desperdício, aprender a lei dos 3 “erres” – reciclar, recuperar e reutilizar, evitar tanto consumismo. O que é realmente essencial em nossa vida?
            Será que precisamos seguir os padrões atuais das coisas que dizem, são importantes, quando na verdade são habilidosos engenhos para manter a preleção de uma minoria? Afinal porque queremos tanto ser alienados? Desenvolver vícios, transtornos, síndromes e medos qualificados como doenças do psiquismo moderno? Porque não podemos criar nosso próprio jeito de ser, vestir, usar nossa criatividade e inteligência? Será que é tão difícil economizar, evitar dívidas que nos tornem desesperados a correr atrás de dinheiro? Será que é tão necessária a exibição do status, daquilo que pensamos possuir - carro, dinheiro, joias, felicidade e até a exposição da família? Para que serve chamar tanta atenção sobre a nossa vida? O que ganhamos ou aproveitamos com isso? Evocamos certamente, a inveja, a violência, a maledicência.
Que espécie de vida queremos viver a partir de agora?
É tempo de cautela, de evitar aliciar a atenção das mentes conturbadas e fanatizadas, de abandonar de uma vez por todas qualquer vício seja ele álcool, cigarros, drogas, medicamentos ou comportamentais; eles depõem contra o nosso equilíbrio e a nossa saúde psíquica e emocional. Evitemos repetir as notícias ruins que gerem medo, revolta, intranquilidade, angústia, incertezas...
Então é tempo de agradecer a divindade que permeia o universo e principalmente nosso coração, de reverenciar o planeta que nos acolhe, que nos dá alimentos diversos, que nos ensina o usufruto da abundância e da partilha. Para viver esse tal novo tempo, precisamos estar lúcidos, conscientes de nosso papel diante do universo e da vida.
Nestes moldes, este é o fim do mundo da inconsciência, da ignorância, do abuso e de todas as formas que não respeitarem os princípios básicos da vida. Este é o momento na qual os atos desbravadores dos mistérios inerentes à espécie humana, permeados de criatividade, impulsionarão o ser, rumo à infinitude do universo.

Marizilda Lopes
Extrema – MG